Conheça o Júri que avaliará os projetos inscritos e acompanhará os projetos contemplados como orientadores.
Juninho cursou Serviço Social, atualmente estuda Gestão Pública, trabalhou como Assistente de Políticas Públicas na Secretaria de Finanças do Município de São Paulo.
Em sua trajetória Cultural, tem como marco a fundação e articulação do CICAS (Centro Independente de Cultura Alternativa e Social, onde desempenhou as funções de Gestão, Articulação Cultural, Produção, Mediação de conflitos, Elaboração de Projetos, Mobilização e Liderança Comunitária, dentre outras. Além disso, Juninho é um ativista cultural, integrou o MCP (Movimento Cultural das Periferias), através dessa mobilização popular, teve a experiência e oportunidade de ser co-autor da Lei de Fomento à Cultura da Periferia.
Atualmente Juninho é Coordenador da Casa de Cultura da Vila Guilherme – Casarão, equipamento público cultural referência para a cidade de São Paulo. Multiartista, possui experiência em fotografia, edição de vídeos, designer e comunicação, técnicas de áudio e vídeo, montagem de palco, cenografia e iluminação, logística, entre outras habilidades que desenvolve em seu cotidiano recheado de diversidade cultural.
Engajada na luta antirracista, pesquisa desde 2013 formas de combater o racismo estrutural observando a arte/cultura como estratégia na incidência politica da luta contra esta e outras opressões. Escritora, atua em palestras , vivências artísticas/ culturais, oficinas, formação, mediação, produção cultural, gestão cultural , entre outros.
Participante de coletivos e projetos como: Coletivo DiadeNêga – Coletivo de mulheres negras da cidade Diadema e da grande São Paulo; Posse Hausa – Hip – Hop com responsabilidade Racial; Núcleo de estudos e pesquisas antirracistas POIESIS; Hub das Pretas – Jovens Mulheres Negras contra o racismo e o sexismo – Ação Educativa, Instituto POLIS e Instituto Ibase; Pretos em contos – Coletivo literário – Finalista do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Contos com o livro ” Pretos em contos volume II”.
Graduado em Ciências Sociais, e mestre em filosofia pelo programa de Estudos Culturais da EACH/USP. No campo audiovisual, vale destacar a indicação ao Emmy Internacional 2021 pelo documentário AmarElo: é tudo pra ontem (Lab Fantasma/ Netflix), em que atuou como consultor de conteúdo e pesquisador de imagens. Participou de outros dois trabalhos indicados à premiação: Short List do New York Festivals TV & Film Awards 2022, pela série documental O Enigma da Energia Escura (Lab Fantasma/ gnt/ globoplay), em que atuou como coordenador de pesquisa de conteúdo e imagens; e ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022, pela série documental Abre Alas (Conspiração Filmes/Youtube Originals), em que atuou como pesquisador de imagens e clearence. Foi coordenador do Ponto de Cultura EURECA Sapopemba, onde fez parte da delegação brasileira do II Congresso de Cultura Viva Comunitária, realizado em 2015 na cidade de San Salvador, em El Salvador. É autor do livro Rap, Cultura e Política: Batalha da Matrix e a estética da superação empreendedora, lançado pela Editora Hucitec em 2020 na coleção Diálogos da Diáspora. Foi educador bilingue no Museu Afro Brasil (2017-2020), fazendo visitas para figuras ilustres como Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Elifas Andreatto, assim como os artistas Melvin Edwards e Emory Douglas, o acadêmico Marcus Rediker, chefes de estado como o presidente de Blangadesh e a rainha da Suazilândia, a pop star Katy Perry, entre outras/os. Ministra aulas e palestras em universidades e espaços culturais brasileiros, com as temáticas de música e sociedade, negritude e cultura, juventude e espaço público, Hip Hop e batalhas de MCs. Integra o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Afro-América (NEPAFRO).
Os caminhos de Nathalia Grilo giram em torno da imaginação radical negra. Nos muitos universos em que se enraíza, Nathalia ostenta sempre uma postura sensível que imprime em suas realizações o cheiro de um tempo mais antigo que o barro, ao tempo em que soa como o frescor de um futuro bom. Com uma trajetória que se desenrola nas áreas da cultura, das artes, da produção, educação e pesquisa; Nathalia atua como curadora de narrativas no estúdio e no pavilhão do artista Maxwell Alexandre, integra o corpo de curadores da Hoa Galeria acompanhando os artistas representados. Também é parte do Levante Nacional Trovoa, escreve para a coluna Missa Negra na Sobinfluência Edições e lidera o programa Negrume na Rádio Veneno. Seus escritos já foram publicados nas revistas ZUM, Usina e Noize, escreveu para as exposições individuais dos artistas Pedro Neves, Maxwell Alexandre e Larissa de Souza. Criou, editou e fez a curadoria da Revista diCheiro – um periódico digital que versa sobre as estéticas tradicionais africanas lançado em 2020. Foi uma das curadoras da Virada Cultural de SP em 2022, é uma das curadoras do festival Novas Frequências e do edital Pulsar do SESC RJ, nas edições de 2023. Idealizou, produziu e é curadora dos festivais Ayó Encontro Negro de Tradição Oral e Festival Instrumental Mulambo Jazzagrario. Nathalia é mulher negra, migrante e mãe.
Sandra Campos é Diretora de Negócios, Políticas e Ações Culturais da Campomare Produções e possui vasta experiência na identificação, produção e coordenação geral de eventos culturais, artísticos e empresariais. Graduada em Ciências Sociais pela PUC-SP, ela também foi Coordenadora Geral de Produção de diversas instituições, incluindo a Unidade de Formação Cultural – Assessoria para Gêneros e Etnia – Assessoria para Hip Hop da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e a Galeria Olido – Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Sandra Campos também é sócia fundadora do Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais e da Rede Kultafro de Empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Em 2010, ela fundou a Àgò Lònà Associação Cultural, entidade que pesquisa, fomenta, desenvolve e coordena projetos e ações culturais, educacionais e de meio ambiente com/para os povos e comunidades tradicionais de matriz africana. Além disso, Sandra Camposs recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo de sua carreira por seu trabalho em prol da cultura afro-brasileira e é co-criadora do projeto Mãos Pretas, que oferece suporte para a classe artística negra. Em 2015, ela criou e executou o projeto “Porque Marcham as Mulheres Negras?” com o objetivo de propor uma reflexão sob a ótica feminina sobre a importância do papel desempenhado por mulheres negras na manutenção da memória, cultura e identidade dos saberes negros no Brasil.
Luciene Gomes é Arquiteta e Urbanista pela USP e Doutora em Terapia Ocupacional pela UFSCar, ambas em São Carlos SP, e entre inúmeras características tem uma deficiência física, o que a faz enxergar a arquitetura e as cidades para além do que é facilmente percebido.Também por isso vem buscando mostrar que os territórios precisam ser pensados a partir da diversidade dos corpos, de forma universal e menos capacittista. Acredita que a arte tem que ser vivenciada por todas as pessoas, e para isso precisa ser repensada considerando a importância de incorporar recursos que possibilitem os acessos necessários a ela. Pesquisa acessibilidade em suas múltiplas dimensões, apontando também para a cultura. Foi co-curadora da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e também da exposição “Nós”, ambas com o coletivo Travessias, junto ao Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo. Em 2020 expôs seus desenhos no Convite para Arte da UNICEP em São Carlos.
Luciene Gomes atualmente é professora na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no curso de Engenharia de Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (ETAA), onde coordena os Projetos de Extensão “Pipoca e Paisagem” sobre cinema e paisagem, e “Memórias Revividas nas Histórias Contadas” que busca a construção de uma cartografia afetiva da cidade Feira de Santana – BA, a partir do olhar de quem vivencia o território. Já foi coordenadora do NETAA (Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade) do ProETAA – Programa de Extensão Universitária do curso de ETAA. Faz parte do GEPACC – Grupo de Estudo e Pesquisa em Acessibilidade, Corpo e Cultura da Universidade Federal de Sergipe; do Grupo de Pesquisa Arquitetura, Acessibilidade em Saúde (UNIFESP); e do Núcleo de Pesquisa e Atenção em Reabilitação Neuropsicomotora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP).
É colunista da Revista Reação.